Para esta criação que reúne 10 obras inéditas, a artista se apropria de variadas imagens de intelectuais e anônimos da Belle Époque – período da cultura cosmopolita na Europa, no fim do século XIX -, a exemplo do poeta Edmond Rostand (1868-1918), do arquiteto Henry Van de Velte ( 1863-1957) e da bailarina Cléo de Merode (1875-1966). Mais do que um período cronológico, a Belle Époque é um estado espiritual, marcado pela extravagância e luxúria, pela efervescência do divertimento e da criação artística, com o uso de ricos ornamentos, cores vivas, curvas sinuosas e representações exuberantes da natureza e do Feminino. A partir dessa exuberância, Pati faz uma imersão onírica incorporando no trabalho texturas e conchas, estas, uma das marcas do artista e biólogo Ernst Haeckel (1834 -1919). Segundo Bachelard, no livro A Poética do Espaço, “As conchas, como fósseis, também são tentativas da natureza para preparar as formas das diferentes partes do corpo humano: são pedaços de homem, pedaços de mulher.”
São ainda notáveis nas obras complementos feitos com hibiscos e papoulas ilustradas no mesmo período. Outra observação é que os olhos das figuras estampadas nas telas – propositalmente – são cobertos. Como bem lembra a frase de Saint Exupéry no livro “O Pequeno Príncipe”, “o essencial é invisível aos olhos.”
Agradecimento especial para Alicia Ferreira, jornalista Jana Hoffmann e Aleph Ozuas que ajudaram na criação do texto. Para a artista Fê Luz que deu toques relevantes para a criação das obras. E para Chris Ribeiro pelo confiança do convite em expor no espaço Itaguaçu + Arte.
O quê: Exposição “Imersão no Tempo”, de Pati Peccin
Imersão no Tempo | O Processo
Para esta criação que reúne 10 obras inéditas, a artista se apropria de variadas imagens de intelectuais e anônimos da Belle Époque – período da cultura cosmopolita na Europa, no fim do século XIX -, a exemplo do poeta Edmond Rostand (1868-1918), do arquiteto Henry Van de Velte ( 1863-1957) e da bailarina Cléo de Merode (1875-1966). Mais do que um período cronológico, a Belle Époque é um estado espiritual, marcado pela extravagância e luxúria, pela efervescência do divertimento e da criação artística, com o uso de ricos ornamentos, cores vivas, curvas sinuosas e representações exuberantes da natureza e do Feminino. A partir dessa exuberância, Pati faz uma imersão onírica incorporando no trabalho texturas e conchas, estas, uma das marcas do artista e biólogo Ernst Haeckel (1834 -1919). Segundo Bachelard, no livro A Poética do Espaço, “As conchas, como fósseis, também são tentativas da natureza para preparar as formas das diferentes partes do corpo humano: são pedaços de homem, pedaços de mulher.”
São ainda notáveis nas obras complementos feitos com hibiscos e papoulas ilustradas no mesmo período. Outra observação é que os olhos das figuras estampadas nas telas – propositalmente – são cobertos. Como bem lembra a frase de Saint Exupéry no livro “O Pequeno Príncipe”, “o essencial é invisível aos olhos.”
Agradecimento especial para Alicia Ferreira, jornalista Jana Hoffmann e Aleph Ozuas que ajudaram na criação do texto. Para a artista Fê Luz que deu toques relevantes para a criação das obras. E para Chris Ribeiro pelo confiança do convite em expor no espaço Itaguaçu + Arte.
O quê: Exposição “Imersão no Tempo”, de Pati Peccin
Quando: 1/12 a 05/01
Onde: galeria Itaguaçu+Arte, Piso 2, no Shopping Itaguaçu
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