Em 2012, fui a Portugal com minha mãe e minha irmã à passeio. Naquela época minha irmã namorava um português e tivemos uma certa proximidade com a cultural local.
Apaixonada por Portugal, decidi fazer um Mestrado de Ilustração Artística em Lisboa. Ainda que no início tenha sentido bastantes dificuldades na compreensão da língua local, por mera curiosidade, pesquisei literatura sobre a presente temática e passados seis meses o meu vocabulário lusófono tornou-se bastante mais amplo.
No primeiro semestre do mestrado, o Professor Pedro Proença propôs a elaboração de um dicionário ilustrado com tema livre. Como tal, decidi ilustrar um dicionário sobre este assunto, resultando num livro de bolso com desenhos em aguarela e guache, dispostos por tópicos.
A partir de então estipulei um interesse paralelo entre as duas nacionalidades, tornando-se como objeto de estudo para a dissertação de mestrado. Como estrangeira, adquiri uma visão curiosa para exploração da cultura local, apontando esta pesquisa diversos registos dos meus diário gráficos, fotografias, postais, prospeto, livros e revistas consultados e adquiridos desde a primeira visita a Portugal; O conceito deste projeto pretende a representação simbólica da vida portuguesa, apontando para uma semiótica voltada para a arquitetura, gastronomia, comércio de produtos genuínos; bem como para o revivalismo presente na atualidade; objetivando um estudo antropológico cultural do assunto em questão.
Não se trata de um dicionário organizado por ordem alfabética, pois as ilustrações estão compostas por cenas, situações ou ambientes em que as palavras se encontram. A proposta apresentada no meu trabalho compreende ilustrações ambientadas em situações em que os objetos descritos no dicionário encontrar-se-iam inseridos, como se tratasse de cenários. Como tal, os recortes e objetos são fotografados como se de uma colagem se tratasse sem que estejam propriamente colados, causando sombra e impressão de movimento. Outro fator considerável da referência da linguagem cinematográfica é o formato de imagem na horizontal assemelhando-se uma tela de cinema.
Praia de Santa Cruz, referência para a ilustração a “A Praia”
Referência da construção dos peixes para a Ilustração “A Praia”
Lisboa, referência para a ilustração “A Fachada”
Confecção da fachada
Carimbo de tipo móvel com o símbolo da chave para ilustrar azulejos portugueses
Mercado do Bolhão – Porto, referência para ilustração “O Talho”
Carimbo de desenhos de cortes de animais para a ilustração o “O Talho”
Museu do Centro Hospitalar do Porto
Esboço da ilustração “Medicina, Farmácia e Afins”
Paredes da estante da ilustração “Medicina, farmácia e afins”
Retrosaria Bijou – Lisboa, referência para a ilustração “As Montras”
Montagem da Ilustração “As Montras”
Carimbo feito com renda para ilustrar azulejaria portuguesa na ilustração “As Montras”
Documentos originais comprados na feira da Ladra- Lisboa, utilizados na ilustração “Escritório e Burocracias”
Montagem da ilustração “Os Miúdo”
Estudos de personagem para a ilustração “Os Miúdos”
Agradecimentos
À minha orientadora Mariana Viana, por acreditar no projeto, pelo incentivo e pela indicação das diretrizes necessárias para a execução de todo o trabalho.
Ao professor João Pancada Correia por todo o conhecimento histórico.
À professora Sandra Tavares Duarte pela orientação no discurso das palavras.
Ao professor João Ribeiro pela cedência do estúdio de fotografia e pelas dicas sobre esta técnica.
À minha amiga e colega Elizabete Gomes que muito me ensinou sobre paginação e design, tendo-me ajudado, igualmente, na definição de um estilo gráfico.
Ao ilustrador Alex Gozblau que, numa fase final, me ajudou no processo de amadurecimento das minhas ilustrações.
Ao meu amigo João Pedro Costa que me elucidou sobre a cultura portuguesa.
À minha amiga e colega Maria Petracchi que me ajudou a compreender um pouco da gramática.
Aos meus colegas de curso em geral que me ensinaram bastante sobre o léxico português.
Às minhas amigas Sílvia de Almeida Gonsales e Nádia Rodrigues pelas pesquisas.
A todos os meus amigos portugueses que, de que algum modo, prestaram o seu contributo.
Em especial aos meus pais e meus irmãos.
Dicionário Lúdico Luso-Brasileiro | O Processo
Em 2012, fui a Portugal com minha mãe e minha irmã à passeio. Naquela época minha irmã namorava um português e tivemos uma certa proximidade com a cultural local.
Apaixonada por Portugal, decidi fazer um Mestrado de Ilustração Artística em Lisboa. Ainda que no início tenha sentido bastantes dificuldades na compreensão da língua local, por mera curiosidade, pesquisei literatura sobre a presente temática e passados seis meses o meu vocabulário lusófono tornou-se bastante mais amplo.
No primeiro semestre do mestrado, o Professor Pedro Proença propôs a elaboração de um dicionário ilustrado com tema livre. Como tal, decidi ilustrar um dicionário sobre este assunto, resultando num livro de bolso com desenhos em aguarela e guache, dispostos por tópicos.
A partir de então estipulei um interesse paralelo entre as duas nacionalidades, tornando-se como objeto de estudo para a dissertação de mestrado. Como estrangeira, adquiri uma visão curiosa para exploração da cultura local, apontando esta pesquisa diversos registos dos meus diário gráficos, fotografias, postais, prospeto, livros e revistas consultados e adquiridos desde a primeira visita a Portugal; O conceito deste projeto pretende a representação simbólica da vida portuguesa, apontando para uma semiótica voltada para a arquitetura, gastronomia, comércio de produtos genuínos; bem como para o revivalismo presente na atualidade; objetivando um estudo antropológico cultural do assunto em questão.
Não se trata de um dicionário organizado por ordem alfabética, pois as ilustrações estão compostas por cenas, situações ou ambientes em que as palavras se encontram. A proposta apresentada no meu trabalho compreende ilustrações ambientadas em situações em que os objetos descritos no dicionário encontrar-se-iam inseridos, como se tratasse de cenários. Como tal, os recortes e objetos são fotografados como se de uma colagem se tratasse sem que estejam propriamente colados, causando sombra e impressão de movimento. Outro fator considerável da referência da linguagem cinematográfica é o formato de imagem na horizontal assemelhando-se uma tela de cinema.
A encadernação do livro Dicionário Lúdico Luso-Brasileiro: Apontamentos e Figuras foi feitao manualmente por Pati Peccin e Aleph Ozuas finalizando com capa dura. O making of deste processo pode ser conferido em nosso blog. O design do objeto livro é inspirado nos tradicionais cadernos portugueses da Papelaria Emílio Braga
Making of da montagem da ilustração “A Praia”
Praia de Santa Cruz, referência para a ilustração a “A Praia”
Referência da construção dos peixes para a Ilustração “A Praia”
Lisboa, referência para a ilustração “A Fachada”
Confecção da fachada
Carimbo de tipo móvel com o símbolo da chave para ilustrar azulejos portugueses
Mercado do Bolhão – Porto, referência para ilustração “O Talho”
Carimbo de desenhos de cortes de animais para a ilustração o “O Talho”
Museu do Centro Hospitalar do Porto
Esboço da ilustração “Medicina, Farmácia e Afins”
Paredes da estante da ilustração “Medicina, farmácia e afins”
Retrosaria Bijou – Lisboa, referência para a ilustração “As Montras”
Montagem da Ilustração “As Montras”
Carimbo feito com renda para ilustrar azulejaria portuguesa na ilustração “As Montras”
Documentos originais comprados na feira da Ladra- Lisboa, utilizados na ilustração “Escritório e Burocracias”
Montagem da ilustração “Os Miúdo”
Estudos de personagem para a ilustração “Os Miúdos”
Agradecimentos
À minha orientadora Mariana Viana, por acreditar no projeto, pelo incentivo e pela indicação das diretrizes necessárias para a execução de todo o trabalho.
Ao professor João Pancada Correia por todo o conhecimento histórico.
À professora Sandra Tavares Duarte pela orientação no discurso das palavras.
Ao professor João Ribeiro pela cedência do estúdio de fotografia e pelas dicas sobre esta técnica.
À minha amiga e colega Elizabete Gomes que muito me ensinou sobre paginação e design, tendo-me ajudado, igualmente, na definição de um estilo gráfico.
Ao ilustrador Alex Gozblau que, numa fase final, me ajudou no processo de amadurecimento das minhas ilustrações.
Ao meu amigo João Pedro Costa que me elucidou sobre a cultura portuguesa.
À minha amiga e colega Maria Petracchi que me ajudou a compreender um pouco da gramática.
Aos meus colegas de curso em geral que me ensinaram bastante sobre o léxico português.
Às minhas amigas Sílvia de Almeida Gonsales e Nádia Rodrigues pelas pesquisas.
A todos os meus amigos portugueses que, de que algum modo, prestaram o seu contributo.
Em especial aos meus pais e meus irmãos.
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